quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Crítica: Karatê Kid


Sempre fui fã da franquia Karatê Kid, principalmente do primeiro, "Karatê Kid - A Hora da verdade". Perdi as contas de quantas tardes passei, assistindo-o na televisão.
Estava bastante receoso em assistir à nova versão do longa, com Jackie Chan e Jaden Smith (filho do ator Will Smith), que estreia nesta sexta-feira, 27 de agosto nos cinemas do Brasil.
Felizmente, a paixão pela série não ficou nem um pouco abalada. Apesar de contar com personagens e cenários diferentes, o filme é bem fiel à história original, com os principais elementos retratados anteriormente.
Na produção atual, o jovem Daniel Larusso sai de cena para a entrada de Dre Parker, um menino que se muda com sua mãe para Pequim - capital chinesa - e onde logo se mete com o valentão da cidade, Cheng. Neste ambiente de adversidade, pede ajuda ao zelador de seu prédio, Sr. Han, para se livrar das pancadas do colega.
Com o secreto mestre da arte marcial, "Xiao-Dre" (como é chamado pelo mentor) verá que Kung Fu é mais do que uma simples luta e descobrirá uma grande amizade que o ajudará a vencer na vida e amadurecer como pessoa.
Acredito que a alteração para o Kung Fu vai irritar demais e afastar os fãs mais ortodoxos, mas ela faz sentido. Afinal, agora o cenário é a China, berço da modalidade, que surgiu séculos atrás.
Jackie Chan também consegue trazer a atenção para si durante a trama, como um "novo Sr. Miyagi". Numa interpretação que consegue transmitir a importância do Sifu (maneira de como é chamado o mestre) sobre seu aprendiz, o ator honra o papel que foi eternizado por Pat Morita na década de 1980.
Este novo Karatê Kid definitivamente não substitui o antigo, do diretor John G. Avildsen, e está longe de ter o mesmo apelo. Porém, reascende a franquia - que já tem um novo projeto confirmado - e passa ao expectador uma bela mensagem de vida.





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